
quero sentir as tuas unhas cravadas nas minhas costas
como uma suplica de um templo inexistente
onde a Besta me possui e eu deliro
num carrossel de espelhos malditos
onde os nossos corpos se perdem esfaimados
condenados pelas línguas empoleiradas
que nos olham insaciáveis de escrúpulos
queima-me nos teus braços, é lá que eu quero arder
nos gritos dos nossos gemidos
esconjurados pela indecência insalubre
da insalubridade dos dogmatizados
não quero mais calar a voz de quem me cala
não beberei mais espinhos a sangue frio
porque o sabor da rosa que beijamos é o mesmo
quero sentir o humedecer da terra
e sublimar-me no lívido do teu corpo
como uma orquídea selvagem
como uma suplica de um templo inexistente
onde a Besta me possui e eu deliro
num carrossel de espelhos malditos
onde os nossos corpos se perdem esfaimados
condenados pelas línguas empoleiradas
que nos olham insaciáveis de escrúpulos
queima-me nos teus braços, é lá que eu quero arder
nos gritos dos nossos gemidos
esconjurados pela indecência insalubre
da insalubridade dos dogmatizados
não quero mais calar a voz de quem me cala
não beberei mais espinhos a sangue frio
porque o sabor da rosa que beijamos é o mesmo
quero sentir o humedecer da terra
e sublimar-me no lívido do teu corpo
como uma orquídea selvagem