quinta-feira, 18 de junho de 2009

Linhas Incertas - O meu livro de poesia social




Os textos de Conceição Bernardino não escapam à descoberta de um determinado ponto de vista, ou seja, ao inevitável pressuposto de um sujeito, já que não existe uma análise absolutamente neutra, sem indivíduo. Cada poema é uma situação de comunicação em que a subjectividade dá lugar à apresentação claramente incisiva de alguém que gira nas esferas de valores observadas e colhidas na sociedade, ciência, moral e arte, a reflexão de um acto de conhecimento da autora em contacto com o mundo real, as suas injustiças, guerras e desamores. (…)
A poesia de “Linhas incertas” tem uma força imagética que nos roça a pele e penetra a carne, uma magnitude que, poesia dentro, se faz a cada verso mais crua, mais real. A presença de predadores na esquina dos desprevenidos, dos simples e dos desprotegidos! Da passividade à actividade, o sujeito da enunciação instiga “Crentes do nada, do vazio, levantai a cruz,/que a morte cala todos os dias...” em “ Sexta-feira Santa”; as palavras oferecem-se à partilha da dor: “Sou um pedaço de carne/que atiram aos cães”, em “Retirem-me estes cadeados

Prefácio de Goreti Dias

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Peço Desculpa

O meu blog encontra-se neste estado...foi alvo de um virus que fez com que eu tivesse eliminado tudo.
Fui obrigada a eliminar o blog Versatilidades e o Gritos Mudos...penso dar uma nova vida a este blog, nenhum virus me vai impedir de continuar a minha caminhada.
Obrigada e desculpem.