Libertem-me!
Retirem-me estes cadeados,
que se escondem na vergonha
nos meus pulsos de mulher.
Vivo como uma escrava
encarcerada em roupas malditas,
sinto o chão desabar
sobre os meus pés descalços.
Sou um pedaço de carne
que atiram aos cães
quando deixar de ser útil
libertem-me!
Desta libertinagem,
deste país,
onde os homens
nos olham como se fossemos
a maldição.
in Linhas Incertas
6 comentários:
Olá querida amiga Conceição
Passando para ler um pouco da sua
bela poesia e para te dizer que o teu
Blog está lindo...Parabéns!
Deixo um beijo no coração
Conceição,
Parabéns por mais este excelente poema retirado do teu livro.
Bjs.
Cadeados que os homens temem em perder a chave...
Parabéns pelo seu espaço
Chris
Conceição!
É estarrecedor que isto seja a mais pura expressão da verdade.Doloroso,mas muito bem elaborado!
Um beijo!!
Sonia Regina.
Olá, quanto tempo não comento em teu bleo blog.
Lindo poema, belíssimas palavras. Tens o dom da escrita.
Desculpe-me a ausência.
Beijos,
Cris
Este já o tinha lido no teu livro...
Muito bom, como aliás o são todos os outros também!
Beijo conceição
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