Ama-me antes que a madrugada se acabe,
antes que dispa o negro, onde os nossos corpos
se curvam como a cera derretida, que cai suavemente
na teia dos gestos, submersos por um gemido,
de duas bocas que não se tocam.
Ama-me antes do fim das rosas, que repousam,
aqui mesmo ao nosso lado, sobre a mesa de pedra
que ainda não acabamos de polir, é tosca
como os braços que nos apressam.
Ama-me,
para que eu possa repousar no teu peito
a vida que desconheço
9 comentários:
Lindo poema, pleno de sensualidade e delicadeza
Adorei
Um bj.
"Ama-me antes que a madrugada se acabe,
Ama-me antes do fim das rosas,
que repousam,
para que eu possa repousar no teu peito".
Belo e terno teu poema.
Bjo.
Conceição,
um poema que traduz uma forte vontade de viver, sublime
bj
alberto
Belíssimo poema, gostei imenso.
Querida amiga, desejo-te um Natal muito feliz, na companhia dos que mais amas.
Beijos.
Vim lhe desejar um Natal iluminado e que esta luz permaneça em seus dias durante todo o Ano Novo!!!
Um beijo e meu carinho!
Sonia Regina.
Na fronteira entre o sonho e a realidade... A "mesa de pedra" para polir, o sonho para realizar.
Lindo!
L.B.
Apelos e pedidos suaves e feitos em plena consciência...
Adorável teu espaço!
Abraços
Belissimo o seu poema.
Ainda bem que a encontrei...
Pois assim posso desfrutar o encanto das suas escritas...
Um abraço
Antero
Sim, provavelmente por isso e
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