Ah filho de Maputo!
que ranges balas aos teus,
matas crianças aquém…
…aquém de fome
se matam também.
Ah filho de um Cabrão!
lambes a morte
do teu filho sem nome
onde a miséria
se consome
a um palmo do chão.
Ah filho de Maputo!
que puta alguma te pariu,
soubesses tu o nome
de quem te alimenta,
esquecerias o teu.
3 comentários:
Olá Conceição, lindo este poema com uma mensagem forte e penetrante! Gostei, é o meu género preferido.
Tem um bom fim de semana.
Bjs
Sãozita
Poema forte e emotivo expressão da revolta e do paradoxo da existência humana...
Querida Conceição
Belo poema com a força que precisa ter.
Um beijo
Daniel
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