Nessa manhã ofereci-te o pequeno-almoço,
mas o meu corpo…
embrulhei-o na última página do jornal,
do último mês
da última foda
da última hora,
os teus quinze minutos
estavam prestes a ser engolidos,
no último gole da minha saliva.
Perpetuei-te à morte com a mesma mentira,
na boca da chávena de café,
cuspida
no dia anterior
Inspirado no poema “Só odeio-te muitas vez”, de Horroriscausa
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=128168
mas o meu corpo…
embrulhei-o na última página do jornal,
do último mês
da última foda
da última hora,
os teus quinze minutos
estavam prestes a ser engolidos,
no último gole da minha saliva.
Perpetuei-te à morte com a mesma mentira,
na boca da chávena de café,
cuspida
no dia anterior
Inspirado no poema “Só odeio-te muitas vez”, de Horroriscausa
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=128168
4 comentários:
Belissimas palavras que por aqui encontrei!
Parabéns :)
isso é chamo de força das palavras.
Poema forte e de uma energia fantástica.
Gostei!
Abraço
Gosto disto!
Espero encontrar-te num abraço acostumado no dia 26 pelas 16h no Ateneu do Porto.Oubes-me? :)
(re)lendo, gostei mesmo disto!!!
Um beijo*
Enviar um comentário