Ameiga este corpo, débil e cansado,
que se curva sobre o teu leito.
Já não consigo humedecer
o barro com que trabalhei,
a forma escultural do teu ser.
As minhas mãos já não conseguem sentir
a pureza das máculas que as enfraquecem.
Já pertenço ao lamaçal, abraça-me!
Sempre te pertenci sem pertença alguma,
moldei-te, cresci contigo, floresci da terra
e hoje adormeço nas brumas do rio.
que se curva sobre o teu leito.
Já não consigo humedecer
o barro com que trabalhei,
a forma escultural do teu ser.
As minhas mãos já não conseguem sentir
a pureza das máculas que as enfraquecem.
Já pertenço ao lamaçal, abraça-me!
Sempre te pertenci sem pertença alguma,
moldei-te, cresci contigo, floresci da terra
e hoje adormeço nas brumas do rio.
4 comentários:
Lindo poema...gostei muito.
Vou voltar
Bjs
Sonhadora
Muito bonito, mas...só poderemos pertencer ao lamaçal se assim o sentirmos, ainda rastejando nos podemos elevar
Bjs
adorei passear por seu blog.
De norte a sul...rss
Voltarei p chegar mais ao sul.
É isso aí
Bjs e ótimo domingo
amanhã acorda com um novo raiar do Sol.
Beijinhos
Gina
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