Olho-te sem pudor de tão impúdica que sou
viver é um evento obscuro de uma beleza tão rara
que afaga a própria existência do que não existe
olha-me sem temeres o que já não temes.
(Inventa-me de novo no teu esplendor)
Não me olhes ao espelho onde a minha imagem
já não projecta reflexos
nem me guardes como uma bíblia sem salmos
quero-me assim límpida para te profanar
na imortalidade dos mortais.
Procura-me nas forças do mundo intangível
onde nos encontramos intactos
de qualquer frugalidade imediata
leva-me mas olha-me sem me veres.
5 comentários:
Maravilhoso e muito profundo seu belo poema, meus sinceros parabéns.
De Bangkok com amizade um abraço amigo
Ando com problema na mão direita e pouca ssistência vou dando ao PC.
Fantastico este teu poema. Obrigada pelo momento.
Beijinhos
Teu blog e' lindo... adorei conhecer-te!
Beijos, flores e muitos sorrisos!
Um lindo fim de semana!
Há blogs q s pérolas, q valem mt aa pena serem descobertos.
Seu blog é um desses...Adorei.
Volto mais vezes.
É isso aí.
Bjs
Parei na viagem de rumo e estrelas
Sentei-me à beira de uma lagoa sussurrante
Um Milhafre fitou-me zombeteiro
Hesitei na procura do adiante
Na ilha há sempre uma criatura em vigília
Há sempre um feiticeiro vento
Há sempre uma flor que a alma seduz
Há sempre no acontece um mágico momento
Doce beijo
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