domingo, 7 de fevereiro de 2010

A vida é tão estúpida que nem a própria estupidez a reconhece…




Tropecei nos silêncios de pedras calcinadas defronte a uma esquina de vidro, ao longe a coluna dorsal do mar dobrava-se em delicadas vértebras, lambendo as sequelas enraizadas de salitre na “Vesperata” onde a luz e as sombras se encontram.
Quis sentir-lhes o sabor…saboreei o primeiro trago na inocência a ilusão, o segundo o despotismo enfadava a razão, o terceiro trago servia para sustentar qualquer condição.
A vida é tão estúpida que estupidez alguma a reconhece quando no lamaçal a morte se finge acordada.

6 comentários:

Luna disse...

Muitas mas mesmo muitas vezes a vida não faz sentido, precisamos ser nós a procurar dentro de nós o porquê de tanta incerteza
beijinhos

Angela Ladeiro disse...

Não entendo...Conceição. Para mim a vida não é estúpida. É bela e há que saber vivê-la tal qual é. Mas da sua forma de escrever só tenho a dizer que é belíssima.Embora transmita muita angustia. Um brinde à vida.

Eduardo Roseira disse...

Olá Amiga,
andei a passear deliciosamente na tua poesia...adorei...
Bjinhos

eduardo roseira

Unknown disse...

Muito Interessante...

Jeferson Cardoso disse...

Olá! Andando de blog em blog conheci o Delírios das Borboletas. Adorei o blog. Identifiquei-me muito com os textos. Então decidi entrar em contato com os seguidores e divulgar o meu http://jefhcardoso.blogspot.com , e assim fazer novos contatos, novos amigos.
Abraço: Jefhcardoso.

Cristiana Fonseca disse...

Olá Conceição,
Belíssima escrita,gritas na ponta de tua caneta, o mais profundo dos sentimentos. Exibe o com tal elegância que embriagam-me.
Beijos,
Cris